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Direcção da Organização Regional de Portalegre
Nota de Imprensa
Nos últimos dias têm surgido a público várias notícias, criticando o funcionamento de vários serviços da ULSNA.
O Secretariado da Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP não alinha na crítica fácil e imediata, muitas vezes desprovida de uma análise mais séria e profunda ao cerne e à raiz dos problemas.
Ao contrário de outras forças políticas que alinham intempestivamente no coro de vozes que tentam denegrir o trabalho dos profissionais da área da saúde na ULSNA, o PCP tenta perceber e contestar aquelas que lhe parecem ser as razões políticas para o actual estado de coisas.
Assim, podemos afirmar que a integração entre os cuidados de saúde primários e hospitalares, razão principal e legítima a que a ULSNA se propunha, ainda tem um longo caminho a percorrer para que os utentes possam usufruir de um mais facilitado acesso aos cuidados de saúde.
A necessidade de reforçar o quadro de médicos de Medicina Geral e Familiar, assim como de enfermeiros torna-se imperiosa para renovar os quadros e estender a todos os Centros de Saúde e extensões.
O PCP reforça a crítica que reiteradamente tem emitido sobre as regras de contratação de empresas de prestação de serviços médicos, que não permitem aos Conselhos de Administração negociar directamente com essas mesmas empresas, ficando depois sem possibilidade de denunciar contratos ou de contratar novas empresas em caso de falhas ao serviço das empresas contratadas.
O PCP afirma a extrema necessidade de se apostar num SNS público, universal e gratuito, que leve cuidados de saúde de primeira qualidade a todos os cidadãos portugueses, nomeadamente aos que vivem no interior como é o caso de Portalegre.
O PCP reafirma que só a ruptura com a política de direita e a exigência de uma alternativa, patriótica e de esquerda, impedirá a contínua degradação dos cuidados de saúde, responsabilidade de sucessivos governos PS/PSD e CDS. O Secretariado da DORPOR valoriza ainda, a poderosa jornada de luta e afirmação da CDU do passado sábado, em Lisboa, na Marcha Nacional, em que mais de 100 mil pessoas, homens, mulheres, jovens, trabalhadores, reformados e desempregados, demonstraram a força do povo, por uma política patriótica e de esquerda.
O Secretariado da DORPOR do PCP
Portalegre, 8 de Junho de 2015