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Na sequência da reportagem emitida recentemente sobre o caos das urgências em Portugal, o Secretariado da Direcção da Organização Regional de Portalegre do Partido Comunista Português (DORPOR do PCP) vem reafirmar que todas as chamadas de atenção e denúncias feitas nos últimos anos, sobre o efeito dos cortes governamentais no funcionamento do Serviço Nacional de Saúde eram total e comprovadamente verdadeiros.
O Secretariado da DORPOR do PCP manifesta o seu total apoio e solidariedade para com os profissionais do SNS que diariamente dão o melhor de si mesmos para manterem a dignidade e as mínimas condições de prestação de cuidados de saúde aos portugueses.
Como diz o povo português com muita razão, contra factos não há argumentos e contra as imagens captadas por todo o País (também no Hospital de Portalegre), não há retórica governamental ou dos seus acólitos que consiga esconder a realidade degradante em que se encontra o SNS em Portugal.
Pior do que a degradação evidenciada, só mesmo os argumentos surrealistas e atentatórios da inteligência dos portugueses que o Secretário de Estado Leal da Costa conseguiu proferir após a visualização da reportagem em causa, demonstrando que o Governo, através do Ministério da Saúde, estão de cabeça perdida e já não sabem o que dizer para esconder o que salta aos olhos dos portugueses todos os dias.
O PCP sabe que, nestas como em muitas outras matérias, em que tem denunciado a realidade que se vive, prova que a sua ligação ao povo que trabalha e luta diariamente por melhores condições é cada vez mais a constatação da justeza das nossas apreciações e que após 4 anos de uma política injusta, agressiva e anti-social, o povo português demonstrará nas próximas eleições que a justiça pode tardar mas não falhará.
O Secretariado da Direcção Regional do PCP alerta que o País vive hoje um dos mais graves períodos da sua história e o mais difícil desde os anos negros do fascismo. Este período de confronto político com o 25 de Abril e com aquilo que representa de conquistas, de realizações e transformações sociais, só é ultrapassável rompendo com a política de direita e rumando para uma política patriótica, de defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo português, uma política que recoloque Portugal no caminho do progresso, do desenvolvimento e da soberania nacional.
O PCP reafirma a sua oposição à política de declínio nacional levada a cabo pelas troikas nacional e estrangeira e apela aos trabalhadores e às populações que participem activamente nas comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio, reafirmando a exigência de uma política Patriótica e de Esquerda que reponha os valores de Abril no Futuro de Portugal.
17 de Abril de 2015
O Secretariado da DORPOR do PCP